Tuas mãos prenunciam o toque
imprevisível do infinito
− linha tênue que traça o meu
presente
e o meu futuro.
Desenham na fluidez
inquietante do meu silêncio
abismos de rosas
o grito de um momento
carinhos em poemas
ternuras em prosas.
Acendem no meu lado mais
escuro
a magia
− um estranho encantamento.
Por estas horas, precipícios
dançam nos meus passos.
Deixam-me bêbeda de luzes,
afogam-me num dilúvio de
emoções.
Então deixo de ser uma só
pessoa e me transfiguro
em muitos corações
para explodir-me em
infinitudes, onde, em mim,
ressoa um vesúvio de palpitantes e indeléveis
plenitudes.
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