terça-feira, 6 de junho de 2017

PROCURA




Se é possível redescobrir
tardes claras de caras recordações
e reencontrar brilhantes sóis
repousados
em frescos lençóis  de verdes lições...
Alguém, por favor, diga-me!

Se é possível, outra vez, mover
os lábios em singelas orações
e recolocar a fé de passadas estações
em redomas inquebrantáveis de vidro
translúcido
e de crepúsculos risonhos e estáveis...
Diga-me, por favor, alguém!

Se é possível reviver no porvir
certezas embaladas em terno carinho
de verdades
que matam a fome e a sede e a ânsia
de se poder ir...
Alguém - não tarde! -
por favor, mostre-me o caminho.

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