terça-feira, 11 de julho de 2017

HOJE




Fica no eco da canção que se perdeu
em diurnos horizontes
um rastro de nuvens perfumadas
de vento.

Um cheiro profundo
de sonhos
um banho tântrico
de ervas
um remoçar de cinzas
leves.

O que fica nos limites do inferno
(portal de delírios e febres)
 é o rumor de um novo céu
rasgando o véu do
Tempo

− equilíbrio
entre o ontem e o amanhã

na linha breve de um  pensamento.


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