Se eu dissesse que não te sinto mais
nuvem leve
de azuis celestiais;
que não te vejo agora
e não te ouço sempre;
que não te tenho à hora...
Se eu dissesse que tua ausência em mim
é uma senda percorrida
mentiria com a face das mais deslavadas
que não te gosto ainda
− aragem da minha vida.
Se eu dissesse que não te penso mais
folhas verdes, frutos sazonais;
que não te sonho tanto
e não te sinto muito;
que não te sei o quanto.
Se eu dissesse que tua presença em mim
é uma estrada já finda...
− com a alma mergulhada na mais corrosiva ilusão −
mentiria, meu Amor,
que não te amo ainda.
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