Atrevo-me
a bebericar
do inóspito
da vida.
De lá,
ergo-me
mais fértil,
atrevida.
A água cai
bafejante
e enche a fonte.
D´água.
De
insólito transbordamento
que não se
vê nos ponteiros
do momento.
O inóspito
da vida
atreve-se
a bebericar
do ausente
em mim
nas fibras
do pensamento.
Daqui,
abaixo-me
mais frágil
−
esquecimentos − .
Por tal
mesmo
mais ágil
de encantamentos.
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